Harry Styles, príncipe do rock, faz São Paulo gritar enlouquecidamente

Harry Styles, príncipe do rock, faz São Paulo gritar enlouquecidamente

Harry Styes é um príncipe moderno (do rock). É o sonho, praticamente, de todas as meninas (e meninos!) que lotaram, hoje à noite, o Espaço das Américas em São Paulo no segundo show da turnê brasileira.

Todos estavam lá com o mesmo objetivo inusitado: cantar músicas de rock (muitas delas bem psicodélicas) com guitarras altas e distorcidas. Uma sonoridade bem diferente e bem menos açucarada do que todos estavam acostumados a ouvir com o One Direction.

É um fenômeno o que esse garoto – que de tão educado poderia ser mesmo da realeza britânica – faz com as fãs.

Durante todo o show, foi superatencioso, superquerido, disse que estava com saudades do Brasil várias vezes (em português!), agradeceu o pessoal que conseguiu se locomover até o show dizendo saber que a coisa estava difícil e por aí vai… Educado ao extremo, fofo ao extremo.

(Foto: Adriana Spaca)

Em determinado momento, Haroldo menino britânico atenciosíssimo interrompeu uma música por minutos, pediu para acender as luzes da casa de shows, ficou olhando, olhando, olhando para a plateia e começou a perguntar se uma pessoa ali da frente estava bem.

Até se convencer de que nada havia acontecido e que todo mundo estava bem ele não continuou tocando. 

O show começou às 21 horas em ponto (britânico nosso príncipe). Harry chegou ao palco com “Only Angel” vestindo uma roupa que só ele poderia: uma calça preta justíssima (obrigado!) e um colete preto por cima de uma camisa toda prateada que tinha uma MANGA BUFANTE!!!

Tá? Em qualquer pessoa ficaria parecendo uma menina debutando numa festa lá dos anos 80, mas com Harry Styles fica cool pra caralho. Ele sustenta o look mesmo. Fica rockstar!

Vocês estão vendo Prince na foto abaixo? Eu estou. É a manga bufante e o fundo roxo. Amém.

(Foto: Adriana Spaca)

Os gritos eram ensurdecedores. En. Sur. De. Ce. Do. Res. Durante “Woman”, se Harry não quisesse cantar, não precisava. Todo mundo sabia a letra e mostrava para ele em um tom muito alto.

Entre uma música e outra, disse que havia chegado com a missão de nos entreter e que a gente só devia se preocupar em se divertir (como se isso não estivesse já acontecendo desde o show da abertura, do EXCELENTE Leon Bridges).

Rolou plateia cantando com Harry na ótima “Ever Since New York”, em “Two Ghosts”, em “Carolina” e até numa versão mais rock do sucesso do One Direction, “What Makes You Beautiful”.

Meu momento favorito da noite é a parte do humor britânico do garoto. Entre uma música e outra, desejou feliz aniversário para a avó de uma menina que segurava um cartaz avisando Harry dessa data importante da família. “Sua vó está aqui? Ok, ela está em casa, mas feliz aniversário pra ela, então”.

“Sign Of The Times”, ao final do show, é o grande momento da noite. Todo. Mundo. Canta. Junto. Foi disparado o momento mais emocionante da apresentação.

Quatro anos atrás, o cantor veio pela primeira vez ao Brasil com os amigos do One Direction. Hoje, em carreira solo e com somente um disco, Harry roda o mundo mostrando uma fartura musical rara de artista iniciante.

Depois de anos na estrada com o grupo, mesmo sozinho, deu para ver a experiência. Styles mostra perfeito domínio do palco e preenche o espaço como se tivesse por ali os dez integrantes do One Direction. Seguro, carinhoso, talentoso, atencioso, com músicas boas… Dá pra entender perfeitamente a gritaria.

Fonte: Papel Pop